quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Santa Leopoldina: "Filha do sol e das águas"

Cachoeira Moxafongo
Diversidade ecológica a sua espera
Localizada a 47 km da capital Vitória, encravada no meio das montanhas, Santa Leopoldina é um verdadeiro paraíso ecológico com exuberância de Cachoeiras, Fauna e Flora e diversidade étnica que conferem a região a grande potencialidade de turismo, cultura, lazer e prática de esportes radicais.
Logo na rua principal, brilhando em suas cores originais, mostra hoje toda a beleza e nobreza dos tempos de ouro da cidade. Remete o visitante a uma época de luxo e prosperidade, início do século passado, quando era a cidade que mais prosperava no Estado.
Cachoeira Véu de Noiva
A imponente Mata Atlântica, preservada pela consciência ecológica de seus habitantes muito antes de sequer se falar em ecologia, cercando a cidade e enchendo de verde e exuberância as colinas. Parece fazer deter o tempo. 
As possibilidades de passeios e paisagens são muitas e magníficas. A hospitalidade nas pousadas, assim como a possibilidade de conhecer as culturas de diversas etnias - suiços, pomeranos, tiroleses, alemães, holandeses, luxemburgueses, italianos - ainda hoje vibrantes e vivas nas festas, fazem do turismo uma atividade cada vez mais forte.
Esta é a região de maior número de rios e cachoeiras do Estado, e vive sob um céu de brigadeiro. Com toda justiça, Santa Leopoldina é intitulada por seus habitantes Filha do sol e das águas. Quem a vê e a conhece, ainda que superficialmente, não resiste; apaixona-se. Prova disso é o Museu do Colono preservado com sua art nouveau.

domingo, 21 de agosto de 2011

Santa Maria de Jetibá: O município mais pomerano do Brasil

"Cultura marcante, Paisagens exuberantes"
Santa Maria de Jetibá é considerada o marco da cultura pomerana no Estado do Espírito Santo. A cidade oferece belos panoramas onde predomina o verde das montanhas, ar puro e clima agradável. Para quem gosta de curtir a natureza, existem propriedades, abertas para visitação, que desenvolvem o agroturismo e o turismo rural, oferecendo opções de lazer, alimentação, participação nas atividades do cotidiano, aquisição de produtos da agroindústria, agricultura orgânica, visita técnica, cultivo de flores e o vínculo com as coisas da terra.
A preservação dos costumes e da identidade do povo pomerano está intimamente ligada à transmissão e vitalidade da sua lingua a futuras gerações, motivando um intenso movimento por parte de grupos no sentido de evidenciarem a cultura de seus antepassados, através da dança, da música, das manifestações populares e da gastronomia.
Barragem do Rio Bonito
Visitar Santa Maria de Jetibá é estar num espaço geográfico com um dos melhores climas do mundo que aliado às belezas naturais e arquitetura proporciona ao visitante a sensação de estar em uma cidade européia.

Santa Teresa: A Doce Terra dos Colibris

A primeira Vila Italiana das Américas
Vale do Canaã
Santa Teresa, localizada a 78 km da capital Vitória, com altitude na sede de 675 metros acima do nível do mar, é conhecida como "A Doce Terra dos Colibris" graças à abundância destas aves na região e, principalmente, por ser a terra onde nasceu e viveu o cientista Augusto Ruschi - pioneiro nas pesquisas com beija-flores.
O município é cercado pelas montanhas da região serrana do Espírito Santo, com cerca de 40% de seu território composto de Mata Atlântica, onde se encontra uma das mais exuberantes biodiversidades do mundo.
Cachoeira do Zanotti
O trabalho desenvolvido por Ruschi projetou o município internacionalmente, tanto para os pesquisadores quanto para todos os amantes da natureza e das aves em particular. A cidade recebe anualmente diversos grupos de observadores de aves - "bird-watchers" - e outros estudiosos da natureza. Neste pedaço de paraíso na terra, trilhas e cachoeiras dotadas de infra-estrutura receptiva oferecem a seus visitantes um amplo e agradável convívio com a natureza. A colonização por imigrantes europeus, em sua maioria italianos e alemães, constitui a marca da cultura local, o que pode ser observado na tradição culinária e nas diversas cantinas que produzem vinhos, licores e cachaças, famosos em todo o Estado. Para completar, um clima agradabilíssimo, com temperatura média anual de 18°C. 

Patrimônio Natural
Reserva Biológica Augusto Ruschi
Tel.: (27) 3225-8510 / (27) 3324-1811 / (27) 3259-1299
Estação Biológica de Santa Lúcia
Tel.: (27) 3259-1182
Parque Natural Municipal de São Lourenço
Tel.: (27) 3259-2122
Museu de Biologia Professor Mello Leitão
Tel.: (27) 3259-1182
Vista Panorâmica do Vale do Canaã
Vista Panorâmica do Vale do Caravaggio
Vista Panorâmica do Vale das Tabocas
Fonte: Prefeitura Municipal de Santa Teresa - ES

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Jequitibá-rosa, a árvore símbolo do Estado do Espírito Santo

"Dizem que o Jequitibá é encantado e tem mais de 800 anos.
Todos os que tentaram derrubá-lo não conseguiram.
Ele continua lá, majestoso, no coração da floresta,
desafiando os homens e suas moto-serras. Até quando ?"
                                                                Glecy Coutinho

Lei nº 6.146, de 08.02.2000  
"Art. 1º - É declarada árvore símbolo do Estado do Espírito Santo a Lecythidaceae conhecida como Jequitibá-rosa, denominada cientificamente como "Cariniana legalis" (Mat.) Kuntze.   Art. 2º - Fica instituído o dia 21 de setembro como o dia do Jequitibá-rosa, cuja festa será comemorada anualmente."


Projeto Jequitibá-Rosa
O Projeto Jequitibá-Rosa tem como meta principal efetuar e incentivar o plantio da referida espécie florestal em todo o estado. As metas secundárias são adotadas pelas Secretarias do Meio Ambiente e/ou Educação municipais, tais como: concursos de redação, cartaz, desenho, fotográfico, etc.; plantio de outras árvores, jogos educativos, visitas a florestas, parques e reservas; outras atividades para crianças e adultos, a critério de cada município.
Para conhecimento de todos, o projeto à procura do maior Jequitibá-rosa do Estado, lançado em 2009, encontrou uma árvore monumental, talvez a maior árvore da Mata Atlântica brasileira, no município de João Neiva, na localidade de Alto Bérgamo.
Fonte: Associação Ecológica Força Verde 
E-mail: aecofv@gmail.com 

domingo, 29 de maio de 2011

50 anos do Parque Nacional do Caparaó

Abraço comemora aniversário do Parque Nacional do Caparaó
O aniversário do Parque Nacional do Caparaó foi comemorado com um abraço. Ambientalistas e as comunidades dos municípios do entorno do parque se reuniram em demonstração de carinho e respeito ao patrimônio natural, um dos locais com fauna e flora mais preservadas do país.
O Parque
Criado em 24 de maio de 1961, o Parque Nacional do Caparaó tem 31,8 mil hectares de extensão está situado entre os estados do Espírito Santo (78% da área) e de Minas Gerais (22%). No lado capixaba, fazem parte os municípios de Divino de São Lourenço, Dores do Rio Preto, Ibitirama, Irupi e Iúna. Com uma fauna e flora riquíssimas, além de cachoeiras de águas cristalinas, o terceiro maior pico do Brasil, o Pico da Bandeira, com 2.892 metros de altitude, fica no território do parque.
O parque é uma das mais representativas áreas de Mata Atlântica em território capixaba, que além de cobrir boa parte da Serra do Caparaó, também é encontrada nas encostas das Serras do Castelo, do Forno Grande e da Pedra Azul. A Serra do Caparaó é uma ramificação da Serra da Mantiqueira, se interligando com as Serras do Brigadeiro e do Pai Inácio em Minas Gerais.
Localização
A região do parque está situada a 300 km da capital capixaba Vitória, com acesso pela localidade de Pedra Menina em Dores do Rio Preto, e a 340 km da capital mineira Belo Horizonte, com acesso pelo município de Alto Caparaó.
Altitude
A elevação média é de 997 metros na sua cota mais baixa, atingindo 2.891,9 metros no Pico da Bandeira, sendo este o maior desnível do Brasil.
Acessos
O parque atrai muitos turistas, principalmente durante as férias de inverno. Os turistas vêm principalmente em busca do clima frio, e para chegarem ao cume do Pico da Bandeira por conta da sua conhecida vista do nascer do sol no cume da montanha. Também há quem venha em busca de tranquilidade. Os municípios possuem paisagens intocadas, tanto do lado mineiro, quanto do lado capixaba. Seus principais acessos são o Portal Pedra Menina no município de Dores do Rio Preto (ES) por onde se chega a Casa Queimada, início da trilha via Caparaó-Capixaba para o Pico da Bandeira, e o Portal Alto Caparaó no município de Alto Caparaó (MG) com estrada até o mirante da Tronqueira, origem da trilha pela vertente mineira.
Informações
Parque Nacional do Caparaó
Tel.: (32)3747-2086, (32)3747-2943 e (28)3553-0679.
Fonte: Prefeitura Municipal de Dores do Rio Preto - ES

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Ilha de Trindade e Martim Vaz

Um pedacinho do Espírito Santo no meio do oceano Atlântico
Trindade e Martim Vaz é um arquipélago pertencente ao estado do Espírito Santo, situado no oceano Atlântico, e a cerca de 1.200 quilômetros a leste de Vitória, município ao qual está integrado o seu território.
É constituído por duas ilhas principais (Trindade e Martim Vaz), separadas por 48 quilômetros, que somam uma área total de 10,4 km². As ilhas são consideradas pelos navegadores como um imenso paredão no meio do Atlântico. São desabitadas, à exceção de uma guarnição de 32 militares da Marinha Brasileira, que têm sua base na Ilha da Trindade. As ilhas alcançam uma altitude máxima de 600 metros acima do nível do mar em Trindade.
Ilhas de Martim Vaz
É um conjunto de ilhas formado pela ilha principal (Martim Vaz, com altitude máxima de 175 metros), duas ilhotas íngremes e inacessíveis (a Ilha do Norte, com altitude máxima 65 metros, e a Ilha do Sul, com 122 metros de altitude máxima) e vários rochedos menores, como Rochedo Agulha, espalhados a 48 km a leste de Trindade, perfazendo uma área total de 0,3 km² (30 hectares). A vegetação é predominantemente rasteira, com a presença de raros arbustos no topo, que são impiedosamente açoitados pelo vento. A fauna é formada apenas por caranguejos, aranhas endêmicas e centenas de aves migratórias. Como lajes e alto-fundos cercam as ilhas, revelando um campo minado nem sempre emerso, desconhecidos e pouco registrados nas cartas náuticas, a área é naufrágio a vista para embarcações desavisadas de qualquer porte. A única maneira menos arriscada de desembarque é de helicóptero, por ser literalmente vertical e plana em cima, como um chapadão (surgem abruptamente do mar).
Ilha de Trindade
Trindade é uma ilha vulcânica com 9,2 km² de área e encontra-se a 1.167 quilômetros de distância do continente. Embora não tenha população permanente, desde 1957 o arquipélago sedia o Posto Oceanográfico da Ilha da Trindade (POIT), guarnecido por 32 homens da Marinha do Brasil, metade dos quais revezados a cada bimestre. Além da guarda desse território insular brasileiro, esses homens executam a coleta de dados maregráficos e meteorológicos daquela região do Atlântico Sul.
Flora e fauna
A pesquisa ambiental acerca do ecossistema da ilha encontra-se a cargo da equipe de pesquisas do Museu Nacional. De acordo com estudos do naturalista Ruy Alves, existem 124 espécies botânicas na ilha, 11 das quais endêmicas. A principal espécie vegetal é a samambaia gigante. A principal espécie animal terrestre na ilha é o caranguejo vermelho, que ocorre até mesmo nos picos mais altos. No passado foram deixados para trás cabras, porcos e outros animais domesticados e como eles perturbavam o ambiente natural, a Marinha em envivou esforços para erradicar as duas espécies exóticas. Existem também aves marinhas. No mar é grande a variedade de espécies, mas a que só ocorre ali é a de um peixe, o cangulo, conhecido entre a guarnição da Marinha do Brasil como "pufa" ("pufavô me pegue!"), e que ataca em bando, tal como as piranhas ao menor sinal de sangue. A ilha é local de desova de grande contingente da tartaruga verde (Chelonia mydas) e área de alimentação da tartaruga de pente (Eretmochelys imbricata).
Fonte: Wikipédia

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Parque Estadual de Itaúnas

É uma Unidade de Conservação que se estende pelo litoral desde a foz natural do Rio Itaúnas, no município de Conceição da Barra, até a divisa entre o Espírito Santo e a Bahia, na foz do Riacho Doce.
Dunas de Itaúnas

O Parque Estadual de Itaúnas, Patrimônio Natural da Humanidade, com área aproximada de 3.481 hectares e 25 km de praia, reúne diversos ecossistemas – como dunas, manguezal, restinga e alagados. Abriga diversas espécies da fauna brasileira, muitas ameaçadas de extinção, como preguiças, capivaras, jacarés-do-papo-amarelo, lontras, papagaios, periquitos, maritacas, jacupengas.
Dunas de Itaúnas
As dunas e praias do parque destacam-se como principais atrativos para os visitantes. Nas praias, as tartarugas-marinhas vêm sendo protegidas devido à atuação do Projeto Tamar – que tem por finalidade proteger e pesquisar esses animais. A sede do Projeto conta com Centro de Exposições para visitantes, mostra de vídeos e atividades de educação ambiental. A Praia de Itaúnas é famosa por suas dunas de areias brancas e pela bucólica Vila de Itaúnas.
Praia de Riacho Doce
Outra grande atração é a Praia de Riacho Doce, eleita a segunda praia deserta mais bonita do país. A praia fica localizada a cerca de 15 km da Vila de Itaúnas e a 39 km da sede do município de Conceição da Barra. O acesso é por estrada de chão. O nome da praia vem por causa do riacho de águas escuras que deságua nela. É uma praia extensa que ainda mantém características nativas, tem águas mornas e próprias para banho.

Informações
Parque Estadual de Itaúnas
Vila de Itaúnas
Município de Conceição da Barra - ES